Terremoto no Chile custará até US$ 7 bilhões ao setor de seguros

A seguradora Swiss Re anunciou hoje que o terremoto no Chile causará uma perda de US$ 500 milhões antes de impostos à companhia e de US$ 4 bilhões a US$ 7 bilhões ao setor de seguros como um todo.

Em um comunicado, a Swiss Re disse que, no Chile, é uma prática comum entre proprietários de imóveis hipotecados contratar um seguro para o caso de terremotos.

O terremoto de 8,8 graus que atingiu o país no dia 27 de fevereiro vai resultar em pedidos de ressarcimento por conta de sinistros nos imóveis e de interrupção na rotina de trabalho das empresas, previu a companhia.

Já a tempestade Xynthia, que atingiu regiões da Europa também no final de fevereiro, deve ocasionar uma perda de cerca de US$ 100 milhões antes de impostos à Swiss Re.

A Munich Re, outra seguradora, estimou numa nota divulgada nestes dias que o terremoto no Chile e a tempestade na Europa causarão perdas que devem somar 500 milhões de euros, sendo que cerca de 100 milhões de euros referem-se à tempestade Xynthia e o restante as catástrofes naturais ocorridas no Chile.

“Prejuízos causados por catástrofes dessa dimensão fazem parte do nosso negócio principal. Calculamos os preços adequados ao risco para isso e, naturalmente, vamos continuar a oferecer nossa capacidade ao Chile. Estamos procedendo na suposição de que um evento desta proporção afetará os preços para cobertura de catástrofes”, afirmou Torsten Jeworrek, CEO da Ergo, uma marca do grupo Munich Re.